quarta-feira, 14 de abril de 2010

cont. adaptações da célula

Metaplasia

É uma alteração reversível quando uma célula adulta, seja epitelial ou mesenquimal, é substituída por outra de outro tipo celular.

Pode ser interpretado como uma tentativa do organismo de substituir um tipo celular exposto a um estresse a um tipo celular mais apto a suportá-lo. Por exemplo, uma forma comum de metaplasia, o epitélio pseudoestratificado colunar ciliar do trato respiratório, submetido cronicamente a irritação pela fumaça do cigarro, passa a ser do estratificado pavimentoso. Deficiência de vitamina A, doença do refluxo gastroesofágico, litíases, entre outros fatores, também podem levar à metaplasia, podendo ser caracterizado como câncer.

Embora a metaplasia leve ao surgimento de um epitélio mais apto ao ambiente hostil geralmente isto se dá às custas de perdas. No caso do trato respiratório, o epitélio substituto (metaplásico) é desprovido da capacidade de secreção de muco e da ação ciliar. Portanto, a metaplasia representa geralmente uma mudança indesejada.

Além disso, o mesmo estímulo, hostil, que gerou a metaplasia, se persistir, pode induzir a transformação neoplásica. Dessa forma, temos o carcinoma de células escamosas no trato respiratório e o adenocarcinoma no esôfago de Barrett.

A metaplasia também ocorre em células do tecido conjuntivo com a formação de cartilagem, tecido adiposo ou osso (tecidos mesenquimais) em tecidos que originalmente não possuem esses elementos.

Classificação das metaplasias

Epitelial
  • Escamosa (brônquio, colo de útero, endométrio)
  • Apócrina (glan. exócrinas da mama)
  • Intestinal ( estomago, ves. biliar, esôfago)
  • Antral (estomago, ves. biliar)
  • Decidual
Mesenquimal
  • Cartilaginosa; trompa, ovário, endométrio
  • Óssea: cicatriz de tuberculose, de pancreatite, tec moles após traumatismo

Hipoplasia

A hipoplasia é a diminuição da atividade formadora dos tecidos orgânicos, é o hipodesenvolvimento de um órgão ou tecido pela a diminuição do número de células que o compõe. A diminuição popular de um tecido em um determinado órgão ou parte do corpo, afeta o local tornando-se menor e mais leve que o normal, mas os padrões básicos de sua arquitetura continuam os mesmos. Existem várias causas para que ocorra a hipoplasia, desde a mal formação e desenvolvimento do embrião no útero até ações fisiológicas e patológicas. Na embriogênese, a hipoplasia desencadeia um defeito na formação de um órgão ou parte dele, como na hipoplasia pulmonar. Após o nascimento, essa diferenciação celular é resultado da diminuição no ritmo da renovação celular, aumento da taxa de distribuição das células ou a ocorrência dos dois ao mesmo tempo.


Bibliografia: "http://pt.wikipedia.org/wiki/Hipoplasia"

ANAPLASIA

desdiferenciação celular,ou seja,as células adultas adquirem caractéristicas mais primitivas ( embrionárias).

Indica desvios da normalidade mais acentuados do que na displasia, além de serirreversível. Representa o melhor critério para o diagnóstico de malignidade dos tumores (neoplasias).

AGENESIA: ausência total ou parcial de um orgão.Comum nas anomalias congênitas. Um exemplo é agenesia de dentes (principalmente de incisivos laterais). Em alguns casos, a agenesia de algum órgão (como encéfalo -anencefalia) pode não ser compatível com a vida.

APLASIA: há somente um esboço embrionário de uma região ou órgão, sem o completo desenvolvimento destes.

ATRESIA: quando não há o completo desenvolvimento de um órgão oco ou de um ducto, não permitindo a distinção dos lúmens desses órgãos.

ECTOPIA: quando um tecido ou órgão se localiza em local não comumente observado. Por exemplo, glândulas sebáceas na mucosa bucal (grânulos de Fordyce) (lembre-se de que a mucosa bucal não possui glândulas sebáceas normalmente), presença de tecido da glândula tireóide no ventre da língua.

Nenhum comentário:

Postar um comentário